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sábado, 8 de outubro de 2011

VIOLÊNCIA GRATUITA (sugestão de filme) É UMA DESCRIÇÃO IMPECÁVEL DOS PSICOPATAS

“Nunca a violência no cinema machucou tanto” (Liberation)

Um filme de Michael Haneke com Frank Giering e Arno Frisch.

Terror interativo é o que Haneke promove em sua obra. Mas não pense que é um terror interativo onde o espectador se sente no filme (vi uma reportagem estes dias de um filme que liga para alguém do cinema e essa pessoa conduz o personagem o filme inteiro, mas deixemos isso para outra hora). O espectador, nesse caso, é um cúmplice de toda a violência gratuita apresentada em Violência Gratuita. As intensas quebras feitas pelos personagens psicopatas tiram o envolvimento com o filme criando certo distanciamento, permitindo que o público possa perceber que Violência Gratuita não é um filme de terror e sim de uma ironia interativa ao terror. Todos que veem a película esperam mortes, sangue e um soco intenso na mente, mas o filme traz uma discussão ainda maior: até que ponto você se diverte com a violência apresentada? Afinal, tudo no filme é de uma naturalidade incrível o que o torna mais real e menos divertido do que o esperado.

Uma família feliz vai passar um final de semana na casa de lago, perto de seus amigos. Georg (Ulrich Mühe) mal espera para poder velejar com seu filho, enquanto sua mulher, Anna (Susanne Lothar) descongela alguns bifes e aguarda o outro dia para poderem jogar golfe com os vizinhos. Mas quando dois amigos do vizinho, Paul (Arno Frisch) e Peter (Frank Giering), chegam pedindo ovos e para testar tacos de golfe, Anna fica descontrolada com a situação e os manda sair da casa. Quando a família percebe que os dois não saem já é tarde demais, já que os garotos misteriosos se revelam psicopatas que querem fazer um jogo de tortura intensa com a família.
O filme necessita de uma atuação boa, completamente essencial. Claro, todos os filmes necessitam para o entendimento, mas esse precisa em especial que os atores sejam competentes. E foram. Espero que tanto nesse quanto no remake americano de 2007, com Naomi Watts. Susanne Lothar me trouxe numa das cenas mais desconfortáveis da minha vida, o que a deixou ainda mais convincente. Ulrich Mühe é outro que conseguiu trazer toda a passividade de um pai que não conseguia ajudar a família. Agora eu bato palmas para os psicopatas. Arno Frisch está brilhante e consegue carregar o filme inteiro em suas costas. Frank Giering, embora em segundo plano se comparado com o primeiro, está ótimo em sua interpretação. Acho necessário falar da direção. A cena desconfortável que citei foi onde Susanne Lothar passa 3 minutos na mesma posição para rastejar por 2 minutos e ver o marido chorar por mais 3. Esses 8 minutos são uma eternidade, angustiantes ao extremo, o que criou toda a tensão e expectativa no filme. Isso é só uma das diversas táticas usadas por Haneke na obra.

O roteiro é uma crítica ao terror diário. Observamos no filme que os psicopatas mandam na situação o tempo inteiro, verificamos que até quando eles perdem o controle da situação eles o retomam na inesquecível cena do controle remoto. E que matam por diversão. Não há razão aparente para pedirem ovos e matar famílias, o que trás ainda um aspecto mais real. Psicopatas matam por diversão, não precisam de razão, tanto nos filmes quanto na vida real. E a tortura cinematográfica psicológica só agrava essa lição. O filme tem uma relação intensa com o espectador. Podemos ver na obra que não aparece nenhuma cena explícita de violência, que são tapadas através de zooms, apenas uma morte que é logo apagada pelo botão de "retroceder" e esquecida em meio a loucura criada por Michael Haneke. Continuamos vendo que no começo do jogo entre os psicopatas e a família, os vilões insistem em perguntar à câmera: "mas não podemos terminar o filme aqui, não acham? Isso não merece um final mais digno?". O espectador se torna um voyeur sádico e se identifica com essa imagem crua fornecida pela película.

Você entra no filme com uma sede implacável por mortes, mas sai com um remorso imenso, cheio de dúvidas sobre a sociedade. Violência Gratuita não é feito para você se divertir em meio a banhos de sangue e sim para você perceber sobre a violência gratuita, não só a fornecida pelo diretor austríaco, mas também a que presenciamos no nosso dia a dia, uma violência tão gratuita quanto a dos psicopatas da ficção. Afinal, se formos comparar, não há tanta diferença entre uma obra tão densa e a realidade.

Sinopse disponível em
http://criticamecanica.blogspot.com/2010/11/violencia-gratuita-1997.html

Assistam o trailler do filme abaixo.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O ASSASSINO EM MIM - SUGESTÃO DE FILME


O Assassino em Mim está mais para um estudo de um personagem que um suspense. Michael Winterbottom toma como foco de sua narrativa os caminhos doentios pelos quais passam a mente de um serial killer, aqui um oficial da polícia texana vivido magistralmente por Casey Affleck. Não há reviravoltas, surpresas, enfim, o que existe em O Assassino em Mim são os esforços de ator e diretor em desvendar a mente psicopata deste personagem criado originalmente no romance de Jim Thompson, que chegou a chamar a atenção de Stanley Kubrick (curiosidade digna de nota, não?).


A trama do filme começa quando o personagem de Affleck é chamado para expulsar uma prostituta de um imóvel localizado na localidade de sua jurisdição. Logo, o oficial se envolve com a mulher e premeditadamente a mata violentamente e incrimina o filho de um homem poderoso da região. Para encobrir ou não esse homicídio (em alguns casos por puro prazer), Lou Ford (nome do personagem de Affleck) deixa um enorme rastro de sangue que desperta a suspeita de um outro oficial e de um desafeto. Além de entregar tensão à atmosfera de O Assassino em Mim, Michael Winterbottom confere um tom ainda mais soturno ao filme na medida em que emprega uma interessante trilha sonora, sempre utilizada com muita ironia no filme. Pena que a predileção por excessivos subtextos e por maneirismos narrativos de Winterbottom, como acontece na maioria de seus filmes, prejudiquem a obra e a tornem menos palatável. Mas há ótimos momentos e o olhar de Winterbottom é responsável por isso.


O desempenho de Casey Affleck é uma atração à parte. O ator, que já interpretou um personagem igualmente obscuro em O Assassinato de Jesse James, que lhe rendeu inclusive uma indicação ao Oscar, está soberbo na pele do psicopata Lou Ford. O ator tem a companhia de Kate Hudson e uma surpreendente Jessica Alba, digo surpreendente porque nunca a vi tão bem em cena. O Assassino em Mim tem ótimo momentos, sequências que evidenciam o potencial que o projeto tinha para ser um grande filme, um daqueles memoráveis. Não dexa de ser um trabalho interessante esse novo longa de Michael Winterbottom, mas o filme é completamente instável, oscilando entre momentos interessantes e outros arrastados. Enfim, fica refém do excelente trabalho de Casey Affleck na maior parte do tempo.

Matéria completa disponível em: http://raining-frogs.blogspot.com/2011/06/o-assassino-em-mim.html

O ASSASSINO EM MIM = FILME

terça-feira, 23 de agosto de 2011

PISCOPATA AMERICANO - SUGESTÃO DE FILME



CLIQUE NO LINK ABAIXO PARA ASSISTIR UMA DAS MELHORES CENAS DO FILME...

http://youtu.be/XsT9skf5y8s

“Psicopata Americano” (“American Psycho”) É fácil as pessoas falarem mal de “Psicopata Americano”. Vários fatores contribuem para isso. Veja alguns: É baseado em um dos livros mais polêmicos dos EUA. Contém muita violência e sexo, apesar de não serem nem um pouco gratuitos. Bastam apenas estes dois e você já terá uma legião de cinéfilos que odiarão o filme. Mas é ainda mais fácil falar mal se você nunca teve a oportunidade de ler a obra ou nem mesmo já ouviu falar da estória, que é bastante complexa por sinal. A verdade é que “Psicopata Americano” não é um filme para qualquer um assistir, e isso você logo percebe ao longo da trama. O título pode até enganar alguns cinéfilos afoitos que vão com sede ao pote esperando um filme na linha de “Sev7n” (um dos melhores trabalhos de David Fincher ao lado de “Clube da Luta”...), já que envolve a palavra psicopata que, para muitos, já remete à assassino serial. Nada a ver. O filme não se utiliza de fórmula tão desgastada (o que teve de variações de “Sev7n” é quase que incontável...). Para mim, e para muitos outros cinéfilos de bom gosto, “Psicopata Americano” já se tornou cult, e deve ser apreciado.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A EXPERIÊNCIA - SUGESTÃO DE FILME

BASEADO EM FATOS VERIDÍCOS - O HOMEM É NATURALMENTE AGRESSIVO - A CIÊNCIA COMPROVA

ARREPIANTE E POLÊMICO. A EXPERIÊNCIA É O TIPO DE FILME QUE NÃO PERMITE QUE VOCÊ FIQUE INDIFERENTE. VINTE HOMENS PARTICIPAM DE UM EXPERIÊNCIA INÉDITA. A INVESTIGAÇÃO DO COMPORTAMENTO AGRESSIVO EM UM AMBIENTE DE PRISÃO SIMULADA.

OITO DELES ATUAM COMO GUARDAS E DOZE COMO PRISIONEIROS. COM O PASSAR DOS DIAS O AMBIENTE VAI FICANDO CADA VEZ MAIS AGRESSIVO.

COMFLITOS DE ENORMES PROPORÇÕES EXPLODEM NAQUELE PRESÍDIO DE MENTIRINHA PONDA A VIDA DE CADA UM DOS ENVOLVIDOS EM RISCO. GANHADOR DE MUITOS FESTIVAIS INTERNACIONAIS DE CINEMA.

A EXPERIÊNCIA - TRAILER

domingo, 8 de maio de 2011

OS FUGITIVOS - SUGESTÃO DE FILME

Para quem gosta de um bom filme policial, baseado em fatos reais e com uma psicopata de tirar o fôlego, o filme é mais que perfeito. Tente assistir os primeiros minutos com certa indulgência, a trama precisa começar lenta e explicativa. O drama familiar do detetive vivido por John Travolta, é pesado e fator importante para o desenrolar da historia. A grande virada começa exatamente com a apresentação de Raymond/Jared Leto . Muito antes da internet, o jovem galanteador já usava os correios para selecionar suas eventuais vítimas.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

AS DUAS FACES DE UM CRIME - SUGESTÃO DE FILME

Richard Gere interpreta Martin Vail, um advogado narcisista e arrogante. Ele tem certeza absoluta de que é o máximo, e age de acordo com esta crença em si mesmo. Para ele, o mais importante em uma causa não é o cliente, mas sua própria performance no tribunal.
Martin Vail não perde uma oportunidade de aparecer. Seja concedendo extensas entrevistas, seja pegando casos polêmicos - a verdade é que ele adora estar sob os holofotes.
E mais uma oportunidade para tanto surge quando um arcebispo bastante querido na comunidade é brutalmente assassinado com 78 facadas e um jovem coroinha que estava sob os cuidados da vítima é acusado do crime.
Assim que percebe o potencial publicitário da causa, Vail se oferece para defender o rapaz gratuitamente. Aaron Stampler, o jovem coroinha, que é um rapaz tímido, gago, e que passa a confiar total e cegamente no advogado. Com seu olhar franco quer a todo custo fazer com que Vail acredite que é inocente.
À medida em que se aprofunda no caso, Vail começa a acreditar que o jovem realmente diz a verdade e passa a investigar profundamente o crime, fazendo as vezes de detetive, e este é o objetivo principal da história.
Uma grande batalha é travada no tribunal entre Vail e a promotora Janet Venable (Linney), ambos tem um caso amoroso fora do tribunal.
O ponto mais forte do filme, é a interpretação inspirada de Edward Norton, como o réu Aaron Stampler. Frances McDormand (de Fargo) também está ótima como a psiquiatra Molly Arrington, assim como John Mahoney faz de seu John Shaughnessy um vilão à altura (o que não faz dele necessariamente um assassino, devo acrescentar). Em suma: As Duas Faces... é mais um filme de tribunal repleto de reviravoltas, testemunhas-surpresa, diálogos fortes e advogados brilhantes. Não decepciona nem um pouco pois é uma trama inteligente, com um resultado final, que é muito envolvente. Nesse filme é possível ter uma pequena dimensão de como trabalha a mente de um psicopata, ficando claro que ninguém está imune contra estes predadores da espécie humana.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Batman - O cavaleiro das trevas - Sugestão de Filme

Nesse personagem, magistral e espetacularmente vivido por Heather no papel do Coringa, encontramos a psicopatia advinda de um Estado Totalitário (Fascismo) cuja gênese parte de um 'imaginário lugar egóico': um 'si-mesmo-encapsulado'. Quando Coringa coloca tal 'pulsão a agir/sentir', ele produz profundas feridas no social e no moralismo estabelecido pela ideologia dominante nos Estados Unidos da América, e por extensão, do Brasil (pelas marcas dos EUA em quase todo o mundo - não apenas o Ocidental). Mas quem produziu as feridas no seu rosto? Que maquiagem estampou esse seu outro lado? De que lado ele está?
Tanto que Coringa é um personagem estadunidense, mas que contraditóriamente ele não 'se amarra em dinheiro não', mas em 'fogo aberto'. Isso de se 'amar o dinheiro' é a (pré)ocupação dos Estados Unidos, comandado pelo sistema econômico hoje denominado de Neoliberal, onde o consumismo e os prazeres imediatos são subjetividades que se 'afloram-de-sentido'. Coringa é um vadio a partir daí. A ele não interessa o outro. Alteridade é uma palavra eliminada a partir da construção em 'si-mesmo' da psicopatia. Pelo menos o personagem não se encosta nos reflexos espelhares (especulares) de uma pessoa que 'gosta' e ou reconhece o outro como parte integrante de sua constituição e cidadania. Cidadania é outro termo que ele apagou de vez por todas. Nenhum dos dois seres são cidadãos e ou pregam isso. Um ilude. Outra mostra o corpo para a sangria. Um finge. Outro é pura verdade que recusamos enxergar. Ambos nos enganam. Ambos nos subornam. Ambos nos envergonham.
Coringa tem um único interesse: pelo 'eu-mesmo' ('mínimo self' caracterizado fundamentalmente pelo 'egoísmo'). O Coringa de Ledger está perfeito e em sintonia com o conceito de Doença Mental dentro de uma Cultura (no sentido antropológico e psico-social), pois é ela (a cultura) que 'determina' (ordena) o que é ou não saudável; normal e anormal. A Cultura nessa seara não permite trocas e nem enfeixamentos (e menos enviezamentos). Bandidos e mocinhos são estabelecidos e classificados como se na vida todos fossem assim.
Entretanto, Coringa é assim um sujeito com características positivas, que na escola infantil, a professora poderia ter detectado e trabalhado a partir delas. Mas tem personalidades psicopatas que nem isso permite. Por exemplo: ele é um perfeccionista. Ele executa seu desejo – que obviamente tem um planejamento e uma avaliação. Ele é criativo – para o maléfico. Ele faz de suas cicatrizes seu charme e sua sedução, tornando-se hiper-masculino, sem se configurar em sadomasoquista estereotipado (mas um real); ele, por ser um perfeito sujeito 'sui generís', quer, com uma 'vontade de sentido infernal' muito forte, 'apenas' (?) ver/ sentir com imenso e denso prazer o mundo se 'danar' – e que ele vá junto com o 'bonzinho' Batman (vivido pelo ator Christian Bale).
Mas o Coringa nessa narrativa não é um ser (sendo) isento do/no/ com o mundo. Estando no mundo, podemos (ou não) fazer alianças constantes com todos os tipos humanos – dos mais inócuos, comuns, sorrateiros e tenebrosos homens e mulheres. Coringa é claro no seu modo de ser (sendo) si mesmo no cotidiano do mundo dos EUA: ele fez e faz pactos com muitos 'humanos- Luciferes' - aquele ser (sendo) do inferno; um dominador atroz.
Mas Coringa, 'ele-mesmo', é um estranho (?) 'clown'? Nada disso. Ele foi construído (inventado) para animar o 'ódio guardado e que ainda não foi jogado nas relações interpessoais' de espectadores submissos aos demandes do cotidiano alienado. Eu acredito e defendo que parte do cotidiano inventivo e criativo deve segurar a barra dos ódios. Um dos papeis de um filme é esse: acalmar o animal (instinto) que vive dentro de nós, no mundo – o 'mínimo eu' é instaurado nesse mundo ideológico, político etc. Trata-se da função escapista do cinema que produz dentro de nós os mecanismos de defesa nos aliviando e nos reconduzindo sempre as subjetividades e comportamentos de cidadania. No cotidiano estamos impregnados de criatividades e alegrias, mas também estamos marcados de modo profundo pela relação entre o 'eu sei' e 'você não sabe e nunca irá saber'; 'eu sou o maior' e 'você é o menor'; 'sou sadio' e 'você doente'; 'sou rico' e 'você pobre'; 'sou lindo' e você 'feio'; 'sou jovem' e 'você velho'; 'sou heterossexual' e 'você 'viado' ' etc.
Esse animador Clown só deseja. Ele é puro desejo. Um sujeito sem rédeas; uma fazenda sem cercas – logo psico-socialmente perigoso. Algo como: Meu desejo é uma ordem. Um desmande direcionado a outras gêneses (desejos de outros humanos; nem sempre tão maléficos assim, mas que provoca-nos trazee a tona o nosso Lúcifer mais odiado e temido). Coringa é 'desejo-desmande'; uma desumanidade sem dúvida - se é que em Gotham City se sabe o que é Humanismo. Batman saberá?
Coringa! O que seu desejo demanda 'ver-sentir-agir' sua casa pegar fogo. O fogo o inferno – ódio. A casa dele pode ser o 'circo' do 'palhaço-do-medo' que pode ser, na película, um simbólico país neoliberal. Trata-se de uma casa da insatisfação; uma casa que não é dele, e nem é dele é 'aquele lugar'. Mas Coringa não consegue ir embora desse lugar-tempo. As marcas ou cicatrizes trazidas no seu rosto dão bem este tom psicológico de 'mínimo eu' ao caso (clínico?), e ao mesmo tempo as marcas indeléveis do social, do histórico, do econômico que classifica os diferentes e as suas diferenças (o si mesmo junto ao 'outro-no-mundo') marginalizando-os e inventando modos de diagnósticos e tratamentos - e prevenções (pelo viés da submissão).
Coringa pelos Manuais classificatórios psiquiátricos, dos tipos DSM-IV (nascidos de um conceito de daqueles que, como é bem definido no próprio filme, "não ligam pra dinheiro, só querem ver o circo pegar fogo"). Uma classificação cujo personagem se define: "- Sou um homem de hábitos simples... (...) Gosto de dinamite, pólvora e gasolina". O sorriso acompanha a fala para ser decorada pelo espectador (especialmente os fãs) e repetida aos sete ventos. O sorriso d'Ele é onipotente; arrogante; complexo e híbrido. Lábios marcados por cicatrizes e que ele impediu-os de serem beijados. Ele sabe formar 'frases-sínteses' para ser entendido de modo mais imediato. Quando detido pelo Comissário Gordon, ele responde: " – 'Senhor' Comissário, eu lá tenho cara de alguém que faz 'planos'? ".
Segue Trailer do filme abaixo...